A viola e o violeiro

A VIOLA E O VIOLEIRO
Tião carreiro e pardinho
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Tom: E

 E|-/7-7-7-7-7-7-7-7-7-6-5~---/9-7-5-4-0---
 B|----------------------------------------
G#|-/7-7-7-7-7-7-7-7-7-6-5~---/8-7-5-3-0---
 E|----------------------------------------
 B|----------------------------------------

                 OU

 E|-/11-11-11-11-11-11-11-11-11-11-10--9-----/12-11--9-7-0--
 B|-/12-12-12-12-12-12-12-12-12-12-11-10-----/14-12-10-9-0--
G#|---------------------------------------------------------
 E|---------------------------------------------------------
 B|---------------------------------------------------------

 E              B7                    E 
Tem gente que não gosta da classe de violeiro
 E              B7                      E
No braço dessa viola defendo meus companheiro
     A                            B7          E
Pra destruir nossa classe tem que me mata primeiro
 E                                         B7       
Mesmo assim depois de morto ainda eu "atrapaio"
 E                                 B7         E
Morre o homem fica a fama e minha fama da "trabaio"

Introdução

  E              B7                    E
Todos que nascem no mundo tem seu destino traçado
 E              B7                      E
Uns nascem pra ser engenheiro e outros pra ser advogado
     A                            B7          E
Eu nasci pra ser violeiro, me sinto bastante honrado
      E                                    B7       
De tanto pontia viola meus dedo estão calejados
 E                          B7         E
Sou um violeiro que canta para os 22 estado

Introdução 

   E            B7                    E
Viva o povo mineiro cantador de recordado
 E              B7                      E
Também viva os gaúcho que nos xote é respeitado
     A                            B7          E
Viva o violeiro do norte que só canta improvisado
  E                                     B7        
Goiano e paranaense cantam tudo bem cantado
   E                                 B7         E
Viva o chão de Mato Grosso que é o berço do rasqueado

 Introdução 

 E              B7                    E
Representando São Paulo este pagode é um recado
     E              B7                      E
As música do estrangeiro que invadi nosso mercado
     A                            B7          E
Vamo faze uma guerra,cada violeiro é um "sordado",
        E                                          B7       
Nossa viola é a carabina e nosso peito um trem blindado
   E                            B7         E
A viola e o violeiro é que não pode ser derrotado

Nelore valente

Nelore valente
Tião carreiro e pardinho
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Tom: E

 E|----2-2-2-2-2/4---2-2/4-2-2-0-0---------
 B|--4-4-4-4-4-4/5---4-4/5—4-4-2-2-4-------
G#|--3-----------------------------3------- (1)
 E|----------------------------------------
 B|----------------------------------------

 E|----------------------------------------
 B|--4-4/5-5-5-5-4-4-2-2-------------------
G#|--3-3/5-5-5-5-3-3-2-2-3-2-2-2-0-0------- (2)
 E|----------------------4-2-2-2-0-0-2-----
 B|----------------------------------4-----

 E|----------------------------------------
 B|----------------------------------------
G#|--2-3-3-3-2-2-0-0---0-2-2-2-0-0--------- (3)
 E|--2-4-4-4-2-2-0-0---0-2-2-2-0-0-2-2-----
 B|--------------------------------4-4-----

 E|----------------------------------------
 B|----------------------------------------
G#|----0-0-0------------------------------- (4)
 E|--2-0-0-0-2-2-0-0---0-2-2-2-0-0-0-------
 B|--4-------4-4-2-2---2-4-4-4-2-2-0-------

 E|----------------------------------------
 B|------------------------4-4-4-4---------
G#|--0-0-0-2/3-3-3-3-2-2-2-3-3-3-3--------- (5)
 E|--0-0-0-3/4-4-4-4-2-2-2-----------------
 B|----------------------------------------

 E|----------------------------------------
 B|--4-4-4-4-2/5-5-4-2-2-2-----------------
G#|--3-3-3-3-2/5-5-3-2-2-2-3-3-3-2--------- (6)
 E|------------------------4-4-4-2---------
 B|----------------------------------------

 E|----------------------------------------
 B|----------------------------------------
G#|--2-2-2--------------------------------- (7)
 E|--2-2-2-2-0-0-0-------------------------
 B|--------4-2-0-0------------------------- 

(1) Na Fazenda que eu nasci, vovô era retireiro
(2) Em criança eu aprendi prender o gado leiteiro
(3) Um dia de manhãzinha vejam só que desespero
(4) Tinha um bezerro doente a ordem do fazendeiro
(5) Mate logo esse animal e desinfete o mangueiro
(6) Se essa doença espalhar poderá contaminar
(7) O meu rebanho inteiro

(1) Eu notei que meu avô ficou bastante abatido
(2) Por ter que sacrificar um animal recém nascido
(3) Nas lágrimas dos seus olhos eu entendi seu pedido
(4) Pus o bichinho nos braços levei pra casa escondido
(5) Com ervas e benzimento seu caso foi resolvido
(6) Com carinho eu lhe tratava e o leite que o patrão dava
(7) Com ele era dividido

(1) Quando o fazendeiro soube chamou o meu avozinho
(2) Disse você foi teimoso não matando o bezerrinho
(3) Vai deixar minha fazenda amanhã logo cedinho
(4) Aquilo feriu vovô como uma chaga de espinhos
(5) Mas há sempre alguém no mundo que nos dá algum carinho
(6) e sem grande sacrifício vovô arrumou serviço
(7) Ali num sítio vizinho

(1) Em pouco tempo o bezerro já era um boi erado
(2) Bonito, forte, troncudo, mansinho e muito ensinado
(3) Automóvel do atoleiro ele tirava aos bocado
(4) Por isso na redondeza ficou bastante afamado
(5) Até que um dia anoitinha um homem desesperado
(6) Gritou pedindo socorro, seu carro caiu no morro
(7) Seu filho estava prensado 

(1) O carro da ribanceira o boi conseguiu tirar
(2) O menino estava vivo, seu pai disse a soluçar
(3) Qualquer que seja a quantia esse boi eu vou comprar
(4) Eu disse ele não tem preço a razão vou lhe explicar
(5) A bondade do vovô veio seu filho salvar
(6) Esse nelore valente é o bezerrinho doente
(7) Que o senhor mandou matar

Tristeza do Jeca

Tristeza do Jeca
Tonico e Tinoco

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Tom: E

Versos:

 E|--------------------------------
 B|--0-0-2-2-0-------------------0--
G#|--0-0-1-1-0-1-0-0-0---1-1-1-0-0-- 2x
 E|------------2-0-0-0-2-2-2-2-0----
 B|--------------------4------------

 E|-------------------------------------------------
 B|--1-3-5-5-3-1-0-0-0-1-3-3-1-0-----1-1-0-0--------
G#|--2-4-5-5-4-2-0-0-0-2-4-4-2-0-1-1-2-2-0-0-1-1-0-- 2x
 E|------------------------------2-2---------2-2-0--
 B|-------------------------------------------------

 E|--------------------------
 B|----------1-1-0-0---------
G#|----0-1-1-2-2-0-0-1-1-0--- 2x
 E|--2-0-2-2---------2-2-0---
 B|--4-----------------------

Introdução:

 E|-5--5-5-7-9---9-7-5-4---4-4-5-7---7-5-4-2---5-5-4-4-2-2-0-- 
 B|-----------------------------------------------------------
G#|-5--5-5-7-8---8-7-5-3---3-3-5-7---7-5-3-1---5-5-3-3-1-1-0--
 E|-----------------------------------------------------------
 B|-----------------------------------------------------------

 E       A            E           B7        E
Nestes versos tão singelos minha bela, meu amor
 E    A           E            B7           E   E7
Pra você quero contar o meu sofrer a minha dor
 A      B7        E          C#7           F#7 
Eu sou igual o sabiá quando canta é só tristeza
         B7             E
Desde o galho onde ele está

 B7                               E
Nesta viola eu canto e gemo de verdade
 B7                          E
Cada toada representa uma saudade

 E    A            E           B7             E
Eu nasci naquela serra num ranchinho a beira-chão
 E     A        E            B7        E   E7
Todo cheio de buraco onde a lua faz clarão
 A      B7           E         C#7        F#7 
Quando chega a madrugada lá no mato a passarada
     B7         E
Principia o barulhão

 B7                               E
Nesta viola eu canto e gemo de verdade
 B7                          E
Cada toada representa uma saudade

 E     A             E            B7        E
Lá no mato tudo é triste desde o jeito de falar
 E      A            E         B7         E   E7
Pois o jeca quando canta dá vontade de chorar
 A    B7            E      C#7             F#7 
E o choro que vai caindo devagar, vai se sumindo
          B7           E
Como as águas vão pro mar

 B7                               E
Nesta viola eu canto e gemo de verdade
 B7                          E
Cada toada representa uma saudade

ESTES SÃO OS ACORDES USADOS PARA ESTA MUSICA

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E	A	C#7
E7	B7	F#7

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Chico Mineiro

Chico Mineiro
Tonico e Tinoco
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Tom: E

 E|-----------------------------------------------------------------------------------------
 B|-----------------------------------------------------------------------------------------
G#|-0--1--3--5--5--5--5--5/7--7--7--5--3--3--3--3--3/8--8--8--8--7--7--7--5--3--5--3--1--0-- 2x
 E|-0--2--4--5--5--5--5--5/7--7--7--5--4--4--4--4--4/9--9--9--9--7--7--7--5--4--5--4--2--0--
 B|-----------------------------------------------------------------------------------------

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"Cada vez que eu me alembro do amigo Chico Mineiro, das viagem que nóis fazia era ele meu companheiro. Sinto uma tristeza, uma vontade de chorar, alembrando daqueles tempo que não mais hái de vortar. Apesar de eu ser patrão, eu tinha no coração o amigo Chico Mineiro, caboclo bom, decidido, na viola era delorido e era o peão dos boiadeiro. Hoje porém com tristeza recordando das proeza da nossa viagem motim, viajemo mais de dez ano, vendendo boiada e comprano, por esse rincão sem fim.Caboclo de nada temia mas porém chegou um dia que Chico apartou-se de mim."

 E                  B7                          E
Fizemos a última viagem foi lá pro sertão de Goiás
                     B7                   E   E7
Foi eu e o Chico Mineiro também foi o capataz
 A                        B7              E
Viajemos muitos dias pra chegar em Ouro Fino
 C#m                 F#m   B7              E
Aonde nos passemo a noite numa festa do Divino

Introdução 1x

 E                  B7                        E
A festa estava tão boa mas antes não tivesse ido
                B7                        E   E7
O Chico foi baleado por um homem desconhecido
 A                          B7              E
Larguei de compra boiada mataram meu companheiro
 C#m             F#m    B7                 E
Acabou o som da viola acabou-se o Chico Mineiro

Introdução 1x

 E                 B7                     E
Depois daquela tragédia fiquei mais aborrecido
                       B7                        E   E7
Não sabia da nossa amizade porque nós dois era unido
 A                            B7           E
Quando vi seus documentos me cortou meu coração
 C#m                    F#m    B7                E
Vim saber que o Chico Mineiro era meu legítimo irmão 

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Estes são os acordes para esta música.

E

B7

A

E7

F#m

C#m

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cabocla tereza

Cabocla Tereza
Tonico e tinoco

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Tom: E
 E|-7--7--7--7--5-----7--5--5--4------5--4--4--2------4--2--4---
 B|---------------7-4------------5--2------------4--0-----------
G#|-------------------------------------------------------------
 E|-------------------------------------------------------------
 B|-------------------------------------------------------------

 E|--7--7--7--7--5------7--5--5--4------5—4--4--2----4--2—0---
 B|----------------7--4------------5--2-----------4—0---------
G#|-----------------------------------------------------------
 E|-----------------------------------------------------------
 B|-----------------------------------------------------------

"Lá do alto da montanha numa casinha bem estranha toda feita de sapê. Parei uma noite o cavalo prá móde de dois estalos que eu ouvi lá dentro batê. Apiei com muito jeito ouvi um gemido perfeito e uma voz cheia de dor. Vancê Tereza descansa jurei de fazê vingança pra mode de meu amor. Pela réstia da janela vi uma luzinha amarela de um lampião quase apagando, vi uma cabocla no chão e um cabra tinha na mão uma arma lumiando. Virei meu cavalo a galope risquei de espora e chicote, sangrei a anca do tal, desci a montanha abaixo galopeando o meu macho e seu dotô eu fui chama. Vortemo lá prá montanha praquela casinha estranha eu e mais seu dotô, topemo um cabra assustado que chamando nóis prum lado a sua história contou"
...................................................................................................................................................................    E         A         E                         B7
Há tempo eu fiz um ranchinho pra minha cabocla morar
           A       B7        A     B7       E
Pois era ali nosso ninho bem longe desse lugar
         A       E                       B7
No alto lá da montanha perto da luz do luar
        A      B7      A    B7        E
Vivi um ano feliz sem nunca isso esperar

  E      A       E                         B7
E muito tempo passou pensando em ser tão feliz
        A       B7    A   B7         E
Mas a Tereza doutor felicidade não quis
           A           E                   B7
Pus meu sonho nesse olhar paguei caro meu amor
            A       B7         A      B7        E
Pra móde de outro caboclo meu rancho ela abandonou

   E       A         E                   B7
Senti meu sangue ferver jurei a Tereza matar
          A      B7   A       B7       E
O meu alazão arriei e ela eu fui procurar
      A          E                      B7
Agora já me vinguei é esse o fim de um amor
        A          B7         A        B7        E
Essa cabocla eu matei ... é a minha história doutor
-------------------------------------------------------------

                                Estes são os acordes usados nesta música.

E

A

B7

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